Sabe, eu estou caminhando, indo, indo e indo, e nos meus fones está tocando aquela
música que eu amo “Maybe i pulled the panic cord And maybe you were happy, i
was bored, Maybe i wanted you to change, Maybe i'm the one to blame” que é
muito nostálgica pra mim, e triste também; muito triste, mas eu estou feliz por
ouvir ela hoje, agora; Nesse momento em que caminho; porque agora eu não sou aquela
garota confusa que puxou o cabo errado e deu pani em toda as expectativas, sonhos
e esperanças; Porque até algum tempo eu não sabia porque a vida, Deus, tinha me
dado certas situações, até que descobri o quão inteligente e estratégico foi o
cara lá do céu que me deu essas situações, porque eu apreendi tanta coisa.
E por mais que eu
esqueça as vezes, me orgulho do que sou. Porque eu sinto, eu sinto muito, eu
sinto tudo o que há para se sentir entende? Dor, esperança, afeto, amor, raiva
e ódio. O que eu não me permitia sentir por achar que não aguentaria tais
sentimentos depois de tanta coisa. Mas agora, sim, agora, enquanto tenho esses
momentos para refletir quando caminho, tudo faz muito sentido, eu me orgulho
dos meus erros, da insensibilidade e desfeita que tive pela vida nos últimos tempos,
porque foi quando eu reconheci esses erros, que vi que o sentir, é bom, mesmo
que nos machuque, e é intenso, é humano, lindo e magico.
E agora, eu não sou a garota que escreveu aqui pela primeira
vez “Sabe é difícil de dizer quem sou...
Queria poder-me compreender. Mas muitas vezes, isso parece ser impossível...
São tantas duvidas. Tantos medos. Tantas circunstancias. Que às vezes me
pergunto.. Se simplesmente sou mais uma adolescente depressiva e confusa? Ou se
tenho sérios problemas...? Tenho vontade de viver... Mas tenho medo também..
Quero amar... Mas o medo de errar-me impede... Hoje nem mesmo a escuridão me
faz bem.” A verdade é que me sinto forte agora, e eu me levantei dentro da escuridão,
e fiz dela algo bom, fiz dela uma experiência, e então eu estou caminhando,
pisando em cima do que um dia foi meus cacos, porque agora, são apenas “cracs,cracs”
debaixo do meu coturno. Agora, eu também sei o que sou, e não sou confusa, eu
sei o que eu quero, e eu quero ser Feliz, e o melhor de tudo nisso sabe o que
é?
É que eu posso escrever, eu sei como escrever, eu posso
pegar a caneta e o pergaminho e escrever os meus caminhos, e fazer a minha
felicidade. Então, eu continuo seguindo e até cantarolando...”Maybe..”.
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