A caça a borboletas.

No relógio aponta, Já se são 3 e meia da madrugada. Meu corpo esta cansado, minhas pálpebras doem, mas insistem em manter meus olhos abertos. Sinto-me confusa, e ao olhar no espelho não mais vejo a mim, mas sim alguém desconhecido. Algo me perturba, sinto como se uma rosa negra crescesse em meu coração, e cuja esta foste regada com ódio, angustia, tristeza e magoas. E aqui em meia a escuridão e o silencio de meu quarto tenho meus pensamentos levados a algum lugar. Mas por mais que eu o tente definir me fogem as palavras. Minhas entranhas estão frias, a um veneno dentro de mim; algo esta matando meu pobre coração. Sentimentos confusos e sem rumos conturdessem meu peito; posso sentir que hora ou outra em meio a essa confusão consigo ter alguns tipos de visões, vejo um gramado extenso e incrivelmente verde, e em algum lugar vejo também belas jabutiqueiras. Mas algo mais me chamou a atenção tenho visto rostos, alguns me paressem até familiares; mas não..não consigo me lembrar. Vejo uma pequena menina de cabelos castanhos dourados e vestido florido, ela corre alegremente de um lado para o outro, atrás daquela estranha borboleta, mas derrepente ela se cansa e senta triste e desanimada. Até ai não havia reparado em seus olhos e então veio a surpresa, pois não se tratavam de olhos, mas de botões, sim..botões. Como aqueles de bonecos de vodu. Mas ainda não acabou; logo vejo um homem a se aproximar, e assim como a menina no lugar dos olhos se encontravam botões, ao se aproximar senta-se juntamente com amenina e agora ele, que antes parecia um homem adulto pode se ver um jovem rapaz, mas os dois não tinham só os olhos em comum. Traços em seus rostos eram perfeitamente iguais, talvez foçem irmãos. O rapaz diz algo a menina e ela rapidamente se levanta, então compreendo que se tratava de como pegar a borboleta, o rapaz a pega no colo e juntos começam a pular de um lado para o outro, até finalmente conseguir, colocam a pequena em um pote e sentao-se novamente, pareciam cansados, o rapaz mais ainda, pois pulara com a garotinha em um dos braços mas mesmo assim mantinha o sorriso. Logo depois leva a mão direita ao bolço de sua camisa e tira algo parecido com uma pequena embalagem de biscoitos e da à menina que ao ver exibe um grande sorriso ela parecia estar mesmo com fome. Enquanto ela devorava aqueles biscoitos ele a diz algo e logo o que era sorriso se transforma em lagrimas, ele abraça-a. Então pega uma de suas pequenas mãozinhas e a da uma semente se levanta e vai embora. A garotinha pareceu ter ficado confusa mas logo deve ter entendido pois correu ate algum lugar ali perto e pegou uma pá e uns jarros dgua. Rapidamente plantou a sementinha. E derrepente o tempo pareçeu saltar e la novamente estavam à garotinha., mas que agora já não era mais tão pequena e já não existia mais vestido florido mas sim uma calça de couro preta, não havia mais cabelos dourados e cacheados, mas sim longos fios finos e linsos negros como a noite. E aquela semente havia brotado e ali havia nascido uma linda jabutiqueiras, mas que agora estava seca. E novamente avisto a chagada do jovem rapaz, que agora não estava assim tão velho mais exibia um statu de total seriedade e que logo se tornou espanto ao ver o que a linda meninha havia se tornado.. E assim se repete as cenas a todo o momento em minha cabeça, lagrimas já escorrem pelo meu rosto, pois compreendo o que esta acontecendo e o que as visões dizem. Sinto meu peito ainda mais dolorido, mas logo sinto também um alivio. Queria muito compartilhar com vocês tudo com clareza, mas já esta tarde e meus dedos doem..o final ficara para outro dia em outra ocasião. " sinto falta das nossas caças a borboletas, a escuridão ainda esta aqui mas sei que o sol logo ira raiar para nos meu querido, e aquele seu olhar de espanto será trocado por um de orgulho."